quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Tribos indígenas

Quando os portugueses chegaram ao Brasil, já viviam aqui diversas tribos indígenas, devido a variedade os índios foram catalogados segundo o idioma que falavam, que eram: Karib, Macro-jê, Tupi e Aruak


Características das línguas e dos grupos indígenas que as falam. 

Tupi: Os grupos indígenas de língua tupi eram as tribos Tamoio, Guarani, Tupiniquim, Tabajara etc. Todas essas tribos se encontravam na costa brasileira, foram os primeiros índios a ter contato com os portugueses que aqui chegaram. 
Essas tribos eram especialistas em caça, eram ótimos pescadores, além de fazerem bem a coleta de frutos.

Macro-jê: Dificilmente eram avistados no litoral, com exceção de alguns grupo na serra do mar, eles eram achados de preferencia  no planalto central, neste contexto destacavam-se os grupos: Timbira, Aimoré, Goitacaz, Carijó, Carajá, Bororó e Botocudo. 

Essas tribos  indígenas habitavam a margem das nascentes de rios e córregos, viviam essencialmente da coleta de frutos e raízes e da caça. Esses grupos só vieram fazer comunicação com os brancos no século XVII, quando os colonizadores entraram no interior do país. 

Karib: Tribos indígenas que moravam na localização onde hoje encontra os estados do Amapá e Roraima, chamada também de baixo amazonas, os principais grupos  são os atroari e vaimiri, esses eram muito violentos e antropofágicos, isso significa que quando os índios dominavam seus adversários eles os comiam acreditando que com isso poderiam adquirir as qualidades daqueles que foram derrotados. 
O contato dessas tribos com os brancos ocorreu no século XVII, com as missões religiosas e a dispersão do exército pelo território. 

Aruak: Suas principais tribos eram Aruã, Pareci, Cunibó, Guaná e Terena, ficavam assentados  em algumas localidades da Amazônia e na ilha de Marajó, a principal atividade era os artesanatos cerâmicos. 

          Música Africana

O continente Africano possui uma série de diversidades culturais, linguísticas e étnicas.
A melhor descrição para a música africana seria à quantidade exacerbada de variedades e expressões que ás compõe.
·         Norte Africano: A sua música tem influencias da música do Oriente Médio.
·         Oriente Africano: Área com pequena influência da música árabe e Indiana. Porém, nas aldeias indígenas, em sua maioria, é influenciada pelas tradições da áfrica subsaariana.


·         África Central, Ocidental e do Sul: Tem influências da Europa Ocidental e América do Norte. Além de músicas latino-americanas como a salsa e a rumba e gêneros caribenhos como soca e calipsto. Originaram-se com alternâncias nos graus de variação da música dos escravos africanos, influenciando a sua música popular.


QUESTÕES DO ENEM

1 – ENEM 2009




ECKHOUT, A. “Índio Tapuia” (1610-1666). Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br.
Acesso em: 09 jul 2009.

A feição deles é serem pardos, maneira d’avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa cobrir, nem mostrar suas vergonhas. E estão acerca disso com tanta inocência como têm em mostrar o rosto.

CAMINHA, P.V. A Carta. Disponível em: http://wwwdominiopublico.org.br
Acesso em: 12 ago 2009

Ao se estabelecer uma relação entre a obra de Eckhout e o trecho do texto de Caminha, conclui-se que

A) ambos se identificam pelas características estéticas
marcantes, como tristeza e melancolia, do movimento
romântico das artes plásticas.
B) o artista, na pintura, foi fiel ao seu objeto,
representando-o de maneira realista, ao passo que o
texto é apenas fantasioso.
C) a pintura e o texto têm uma característica em comum,
que é representar o habitante das terras que sofreriam
processo colonizador.
D) o texto e a pintura são baseados no contraste entre a
cultura europeia e a cultura indígena.
E) há forte direcionamento religioso no texto e na pintura,
uma vez que o índio representado é objeto da
catequização jesuítica.

2- ENEM 2009

Os melhores críticos da cultura brasileira trataram-na sempre no plural, isto é, enfatizando a coexistência no Brasil de diversas culturas. Arthur Ramos distingue as culturas não européias (indígenas e negras) das européias ( portuguesa, italiana, alemã, etc.) e Darcy Ribeiro fala de diversos Brasis: crioulo, caboclo, sertanejo, caipira e de Brasis sulinos, a cada um deles correspondendo uma cultura específica.
MORAIS, F. O Brasil na visão do artista: o país e sua cultura.
São Paulo: Sudameris, 2003

Considerando a hipótese de Darcy Ribeiro de que há vários Brasis, a opção em que a obra mostrada representa a arte brasileira de origem negro-africana é:


A


Rubem Valentim. Disponível: em http://www.ocaixote.com.br
Acesso em: 9 jul 2009
B


Athos Bulcão. Disponível: em http://www.irbr.mre.gov.br
Acesso em: 09 jul 2009
C


Rubens Gerchman. Disponível: em http://www.itaucultural.org.br
Acesso em: 06 jul 2009

D

D


Victor Vassarely. Disponível: em http://www.masterworkfineart.com
Acesso em: 05 jul 2009
E


Gougon. Disponível: em http://www.ocaixote.com.br
Acesso em: 05 set 2009

 3- (ENEM, 2008)


Na obra Entrudo, de Jean-Baptiste Debret (1768-1848), apresentada acima:
A) registram-se cenas da vida íntima dos senhores de engenho e suas relações com os escravos.
B) identifica-se a presença de traços marcantes do movimento artístico denominado Cubismo.
C) identificam-se, nas fisionomias, sentimentos de angústia e inquietações que revelam as relações conflituosas entre senhores e escravos.
D) observa-se a composição harmoniosa e destacam-se as imagens que representam figuras humanas.
E) constata-se que o artista utilizava a técnica do óleo sobre tela, com pinceladas breves e manchas, sem delinear as figuras ou as fisionomias.
GABARITO: 1-C 2-A 3-D

terça-feira, 7 de outubro de 2014

A Música e Dança Indígena


   A música e Dança estão essencialmente ligados a arte Indígena. Presente não somente em Rituais Religiosos, mas especialmente a musicalidade funciona como uma poderosa linguagem universal entre esse povo. Tendo um grande contato com a natureza, os índios são impregnados pelos seus mistérios, onde paira os misticismo. Dançam para celebrar atos, para a preparação da guerra, para celebrar um cacique, para assinalar a puberdade um adolescente, homenagear mortos, espantar doenças. 

  
    Dependendo da tribo, as danças podem ser realizadas por um único individuo ou em grupos. As mulheres não participam de danças sagradas, executadas pelos pajés ou grupos de  homens. São utilizados, ainda, símbolos mágicos, totens, amuletos, imagens e diversos instrumentos musicais e guerreiros em danças religiosas, dependendo do objetivo da cerimônia. Há um grande importância com a estética no momento da dança, muitos usam mascaras e se pintam, transmitindo assim o mistério e o disfarce. Ocorrendo também uma organização coreográfica. 

Alguns exemplos:

- A dança Toré: Muito presente em várias tribos brasileiras. Na marcação do Ritmo dessa dança, se faz presente o maracá-chocalho indígena feito de uma cabaça seca, sem miolo, na qual se colocam pedras ou sementes – marca o tom das pisadas e os índios dançam, em geral, ao ar livre e em círculos.

 - A dança Atiaru: É executada para afugentar maus espíritos e chamar os bons. Dois índios, com cocares de penas, chocalhos nos tornozelos e em uma das mãos a flauta yapurutu, com mais de um metro e meio de comprimento dançam, com um deles apoiando a mão no ombro do companheiro, executando rápidos passos de marcha para a direita e para a esquerda, marcados pelo som do chocalho. Dois outros índios, também tocando a yapurutu sentam-se ao lado da maloca, enquanto os dois primeiros, após dançarem demoradamente entram no seu interior. Eles saem, cada um, acompanhado por uma índia, que coloca uma das mãos no ombro do parceiro  e procura acompanhar seus passos. Os dançarinos fazem a mesma coisa em cada uma das malocas e a dança continua num crescente até acabar de repente.




  BEATRIZ FONSECA 

Arte africana na atualidade

As artes tradicionais da África ainda estão sendo trabalhadas, entalhadas e usadas dentro de contextos tradicionais. Mas, como em todos os períodos da arte, importantes inovações também têm sido assimiladas, havendo uma coexistência dos estilos e modos de expressão já estabelecidos com essas inovações que surgem. Nos últimos anos, com o desenvolvimento dos transportes e das comunicações dentro do continente, um grande número de formas de arte tem sido disseminado por entre as diversas culturas africanas.
 

 
A arte africana tem uma coisa interessante. Você pode achar semelhança entre dois países sem eles se assemelharem. Além das próprias influências africanas, algumas mudanças têm sua origem em outras civilizações. Por exemplo, a arquitetura e as formas islâmicas podem ser vistas hoje em algumas regiões da Nigéria, em Mali, Burkina Faso e Niger. Alguns desenhos e pinturas do leste indiano têm bastante similaridade em suas formas com as esculturas e máscaras de artistas dos povos Dibibio e Efik que se estabelecem ao sul da Nigéria.
Temas cristãos também tem sido observados nos trabalhos de artistas contemporâneos, principalmente em igrejas e catedrais africanas. Vê-se ainda na África, nos últimos anos, um desenvolvimento de formas e estruturas ocidentais modernas, como bancos, estabelecimentos comerciais e sedes governamentais.
Os turistas também tem sido responsáveis por uma nova demanda das artes, particularmente por máscaras decorativas e esculturas africanas feitas de marfim e ébano. O desenvolvimento das escolas de arte e arquitetura em cidades africanas, tem incentivado os artistas a trabalhar com novos meios, tais como cimento, óleo, pedras, alumínio, com uma utilização de diferentes cores e desenhos. Ashira Olatunde da Nigéria e Nicholas Mukomberanwa de Zimbábue estão entre os maiores patrocinadores desse novo tipo de arte na África.


 
 
 

Características da arte Africana

A arte africana representa os usos e costumes das tribos africanas. O objeto de arte é funcional, desenvolvido para ser utilizado, ligado ao culto dos antepassados, profundamente voltado ao espírito religioso, característica marcante dos povos africanos. 

É uma arte extremamente representativa, chama atenção pela sua forma e estética e os simples objetos de uso diário, como ornamentos e tecidos, expressam muita sensibilidade. Nas pinturas, assim como nas esculturas, a presença da figura humana identifica a preocupação com os valores étnicos, morais e religiosos.

A escultura foi uma forma de arte muito utilizada pelos artistas africanos usando-se o ouro, bronze e marfim como matéria prima. Representando um disfarce para a incorporação dos espíritos e a possibilidade de adquirir forças mágicas, as máscaras têm um significado místico e importante na arte africana sendo usadas nos rituais e funerais.

As máscaras são confeccionadas em barro, marfim, metais, mas o material mais utilizado é a madeira. Para estabelecer a purificação e a ligação com a entidade sagrada, são modeladas em segredo na selva. Visitando os museus da Europa Ocidental é possível conhecer o maior acervo da arte antiga africana no mundo.
 
 

 

Danças Africanas

A dança originou-se na África como parte essência da vida nas aldeias. Ela acentua a unidade entre seus membros, por isso é quase sempre uma atividade grupal. Em sua maioria, todos os homens, mulheres e crianças participam da dança, batem palmas ou formam círculos.
Todos os acontecimentos da vida africana são comemorados com dança, nascimento, morte, plantio ou colheita; ela é a parte mais importante das festas realizadas para agradecer aos deuses uma colheita farta. As danças africanas variam muito de região para região, mais a maioria delas tem certas características em comum. Os participantes geralmente dançam em filas ou em círculos, raramente dançam a sós ou em par.
Muitas Danças que foram implantadas na cultura Brasileira, são de origem Africana, são elas:
A roda de capoeira
Desenvolvida por  escravos africanos, é uma forma de expressão  cultural que  mistura  dança, luta, música, jogo. Nela são encenados golpes e movimentos acompanhados por músicas.
Samba de roda
É um gênero musical de tradição afro-brasileira. É tocado com pandeiros, atabaques, berimbaus, chocalho e viola.
Maracatu
É  um dos ritmos de tradição africana, que hoje é difundido em todo o nordeste brasileiro. É caracterizado principalmente pela percussão forte, que teve origem nas congadas cerimônias de coroação dos reis e rainhas da  nação negra.

Danças áfricas são misturas de sons e movimentos tradicionais com realce à espontaneidade dos corpos no passo certo ao som da música, ao ritmo do Semba, Funaná, Kuduro, Sakiss, Puita, Marrabenta, e outros sons da música folclórica, que podem ser  dançadas em pequenas coreografias, trabalhando assim os movimentos da dança, o rebolar do “bumbum” e a facilidade de juntar a agilidade dos braços, pernas e cabeça, num só movimento, culminando num trabalho de ritmo corporal.